O desassossego do leitor: subjetividades juvenis e leitura na contemporaneidade
O desassossego do leitor: subjetividades juvenis e leitura na contemporaneidade
Booktubers: Elogio da Materialidade e do Comportamento
Booktubers: Elogio da Materialidade e do Comportamento (mais…)
“Mar de Versos: a poética negra como ato revolucionário”
Nova publicação da equipe CESAP – “Mar de Versos: a poética negra como ato revolucionário”
Resenha do livro “Cartografias da Paragem: Desmobilizações jovens contemporâneas e o redesenho das formas de vida”
Novas publicações da equipe CESAP
Nesta segunda-feira (01 de outubro) foi publicado um novo volume da Revista “Conversas & Controvérsias” v. 5, n. 1 (2018), do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da PUC-RS. Esta edição conta com uma resenha elaborada por um integrante do Centro de Estudos Sociais e Aplicados da Universidade Cândido Mendes (CESAP/UCAM)
A resenha, elaborada pelo nosso auxiliar de pesquisa Edegardo de Freitas, refere-se ao livro “Cartografias da Paragem –Desmobilizações jovens contemporâneas e o redesenho das formas de vida” fruto de pesquisas realizadas entre os anos de 2013 e 2016 no âmbito do CESAP, sob a coordenação da professora Maria Isabel Mendes de Almeida.
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revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/conversasecontroversias/article/view/29849/17288
Desmobilizações juvenis e a reimaginação da resistência na contemporaneidade em contraste com o período contracultural
Novas publicações da equipe CESAP
Nesta segunda-feira (23 de julho) foi publicado um novo volume da Revista “Teoria e Cultura” v. 13, n. 1 (2018), da Universidade Federal de Juiz de Fora. Nesta edição dois trabalhos dos integrantes do Centro de Estudos Sociais e Aplicados da Universidade Cândido Mendes (CESAP/UCAM)
O artigo “Desmobilizações juvenis e a reimaginação da resistência na contemporaneidade em contraste com o período contracultural” tem como autora a coordenadora do centro de pesquisas Isabel Mendes junto com Raphael Bispo.
“A proposta deste artigo é pensar experiências de vida juvenis contemporâneas que vêm esboçando agendas propositivas de como operar a subjetividade diante da demanda constante de prontidão para a ação, da maximização da competitividade no mundo do trabalho e do permanente estado de aceleração que vem atravessando seus cotidianos provocados pelas dinâmicas capitalistas atuais em nossa sociedade”.
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Link clicável da revista:
https://teoriaecultura.ufjf.emnuvens.com.br/TeoriaeCultura
Das condutas de risco ao silêncio: entrevista com David Le Breton
Novas publicações da equipe CESAP
Nesta segunda-feira (23 de julho) foi publicado um novo volume da Revista “Teoria e Cultura” v. 13, n. 1 (2018), da Universidade Federal de Juiz de Fora. Nesta edição foi publicado o trabalho das pesquisadoras do Centro de Estudos Sociais e Aplicados da Universidade Cândido Mendes (CESAP/UCAM).
O artigo “Das condutas de risco ao silêncio: entrevista com David Le Breton” foi um trabalho de Lilian Gomes e Thaís Costa, ambas pesquisadoras do laboratório.
“Em primeiro de março de 2018, David Le Breton proferiu a conferência “Experiências da dor: uma antropologia”, na PUC – Rio de Janeiro. No dia seguinte, o pesquisador nos recebeu no hotel em que estava hospedado e durante mais de uma hora respondeu de forma solícita às questões formuladas por nós. Ao recuperar sua trajetória, deixou nítido em que medida entende o engajamento com a pesquisa; como o envolvimento com certos temas requer, por seu turno, o estabelecimento de uma “boa distância” e dentre muitos outros assuntos, abordou como o silêncio pode ser mote para muitas palavras. Sublinhamos, por fim, a atenção às questões que lhe colocamos em diálogo com nossos interesses de pesquisa.”
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Resenha do Livro “A Sociedade da Transparência” de Byung-Chul Han
A nova edição da Revista Habitus (IFCS/UFRJ) foi lançada hoje, marcando o encerramento do ciclo de comemorações dos seus 15 anos de existência. Esta edição é referente ao segundo número do volume 15 e conta com a resenha do livro “Sociedade da Transparência” de Byung-Chul Han, escrita por Rhuann Fernandes, pesquisador do CESAP/UCAM.
Confiram no link:
https://revistas.ufrj.br/index.php/habitus/article/view/17896/10849
Cartografias da Paragem: Desmobilizações jovens contemporâneas
Lançamento do livro Cartografias da Paragem na Livraria Argumento (mais…)
A poética da contaminação e a dança contemporânea
Autora: Fernanda Eugênio
Ano: 2008
De como olhar onde não se vê. Ser antropóloga e ser tia em uma escola de alfabetização para crianças cegas
Autora: Fernanda Eugênio
Ano: 2003
Agência e aprendizado entre crianças cegas. De como lidar com o espaço e distribuir-se no mundo.
Autora: Fernanda Eugênio
Ano: 2005
Corpos Voláteis. Consumo e cosmética de si ou fragmentos da cena moderna carioca.
Autora: Fernanda Eugênio
Ano: 2006
Mídias locativas e uso criativo em telefones celulares: notas sobre deslocamento urbano e entretenimento portáti
Autores: Fernanda Eugênio e BRITTO, J. F. L.
Ano: 2007
Tecno-territórios: ocupação e etnografia das cenas eletrônicas cariocas.
Autores: Fernanda Eugênio e BRITTO, J. F. L
Ano: 2008
Algumas notas-sensação sobre presença, presentação e operacionalização: desejando um ficar conversa; desejando adiar por tempo indeterminado a palavra assertiva
Autora: Fernanda Eugênio
Ano:2010
O que tem a arte a ver com o que podem ser as cidades. Dança, viragem etnográfica e o desenho do comum
Autora: Fernanda Eugênio
Ano : 2011
Criatividade situada, funcionamento consequente e orquestração do tempo nas práticas profissionais contemporâneas.
Autora: Fernanda Eugênio
Ano: 2012
O meio é a mensagem: irrealidade e fama nos reality shows
Autores: Fernanda Eugênio e Everardo Rocha
Ano: 2002
Não ver sem ser visto. Uma reflexão sobre páginas pessoais de cegos na internet
Autora: Fernanda Eugênio
Ano: 2003
Resumo:
Reflexão acerca dos relatos de si em homepages de pessoas cegas, com intenção de compreender como os “cegos-narradores” constroem suas identidades pessoais, em meio a um complexo jogo de atribuições e aquisições. Os relatos dão conta de que a escolha da internet como veículo liga-se principalmente ao valor emocional assumido pelo recurso à informática na vida dessas pessoas. Através de softwares especiais, o mundo do letramento abre-se para o cego de modo mais intenso que no caso do braile. Tais narrativas de si, como outras “ilusões biográficas”, relatam “histórias de sucesso” de pessoas que, combinando o comum e o igual de modo particular e específico, se fizeram únicas. São histórias que se debatem entre determinação e agência, nas quais procura-se digerir e inventar sentido para dolorosas
experiências, procedendo ao árduo mas necessário trabalho de enquadramento da memória.
Hedonismo Competente. Intensidade, funcionamento e modulação na ‘cena carioca’
Autor: Fernanda Eugênio
Ano: 2007
Como viver juntos: entrevista com João Fiadeiro e Fernanda Eugenio
Autores: Fernanda Eugênio e João Fiadeiro
Ano: 2011
Resumo:
O jogo das perguntas “como viver juntos?” e “como não ter uma ideia?” compõe o Modo Operativo AND, sistema que emergiu da contaminação recíproca entre a Composição em Tempo Real e a Etnografia como Performance Situada. No plano “como viver juntos?”, o jogo tem o ritmo da improvisação coletiva em tempo real– podendo ser jogado no interior de qualquer acontecimento quotidiano ou ser praticado de modo laboratorial. No plano “como não ter uma ideia?”, o jogo assume o ritmo da investigação solitária e a temporalidade da depuração: é o jogo que jogamos ao executar uma tarefa ou criar uma obra, em qualquer área de atuação.Palavras-chave: convivência; colaboração; criatividade; ética; afecto.
As cápsulas mágicas da balada perfeita. Jovens e consumo de ecstasy no Rio de Janeiro
Autores: Maria Isabel Mendes de Almeida e Fernanda Eugênio
Ano: 2005
Paisagens Existenciais e Alquimias da Adolescência
Autores: Maria Isabel Mendes de Almeida e Fernanda Eugênio
Ano: 2007
Comunicação, Consumo e Espaço Urbano: novas sensibilidades nas culturas jovens
Autores: Maria Isabel Mendes de Almeida, Everardo Rocha e Fernanda Eugenio
Ano: 2006
Resumo:
Este livro oferece um conjunto de reflexões qaue têm por objetivo debater as novas identidades e sensibilidades jovens que surgem na esfera cultural da sociedade contemporânea. tais identidades encontram formas de expressão em espaços de interlocução, códigos afetivos, estéticos musicais, gramáticas corporais e comportamentais, bem como no uso das tecnologias de informação e na ocupação diferenciada e flutuante da cidade.
Culturas Jovens: novos mapas do afeto.
Autoras (org): Maria Isabel Mendes de Almeida e Fernanda Eugenio
Ano: 2006
Resumo:
A cada dia torna-se mais urgente refletir sobre os fenômenos ligados à multiplicidade das experiências juvenis. ‘Culturas jovens – novos mapas do afeto’ reúne artigos de cientistas sociais que se dedicam a entender os problemas enfrentados pelas juventudes urbanas no Brasil de hoje. Nessa obra, os jovens são tratados na sua pluralidade, evitando-se os preconceitos e a uniformização que tanto obscurecem a compreensão de seus comportamentos.
Não ver sem ser visto. Uma reflexão sobre páginas pessoais de cegos na Internet
Autora: Fernanda Eugênio
Ano: 2003
Resumo:
Este artigo é uma versão revista e ampliada do trabalho final do curso Construção Social da Pessoa, ministrado pelo Prof. Dr. Luiz Fernando Dias Duarte no 2º semestre de 2000 no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional – UFRJ. Sob o mesmo título, foi apresentado na 23ª Reunião da Associação Brasileira de Antropologia, realizada em Gramado (RS), em junho de 2002. A autora agradece os comentários e a colaboração dos professores Luiz Fernando Dias Duarte e Everardo Rocha e dedica esse artigo a Andre Watson (Filadélfia, EUA), autor de uma das homepages aqui analisadas, que de informante converteu-se em grande amigo, primeiro no mundo “virtual” e depois também fora dele
Urbe-variantes: aventura e etnografia das cidades
Autora: Fernanda Eugênio
Ano: 2007
Resumo:
Aventura das cidades reúne textos inéditos e ensaios escritos ao longo de anos de interesse de Janice Caiafa pela experiência singular das cidades.
Há, na trajetória de pesquisa da autora – antropóloga, professora da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECOUFRJ), poetisa e tradutora –, um assinalado desejo de entender e habitar as cidades, que se manifesta nas diversas pesquisas que empreendeu ou empreende: da “invasão punk” no concreto carioca, acompanhada nos anos 1980, às “jornadas urbanas” nos ônibus da cidade e, mais recentemente, aos “rumores do underground”, um estudo dos processos comunicativos no metrô do Rio de Janeiro. Interesse pelas cidades, assim, perseguido – eis a viagem – por meio de uma etnografia vigorosa e exigente que resulta, no entanto, em uma escritura denso-leve, envolvente em seu despojamento.
Contemporâneo Noctambulismo. Ocupação urbana e fruição juvenil nas cenas eletrônicas cariocas
Autora: Fernanda Eugênio
Ano: 2012
Resumo:
Neste artigo busco refletir sobre as modulações subjetivas e tecnológicas envolvidas na ocupação da cidade do Rio de Janeiro pelas culturas jovens eletrônicas, na composição sempre inacabada e mutante do circuito de lazer noturno conhecido como “cena carioca”. Este se define menos por características sociológicas específicas e estáveis e mais como “comunicação transversal entre populações heterogêneas”, revelando-se antes na observação de seu funcionamento disjuntivo – a desenhar modalidades de consumo e estilos de vida. A investigação acompanhada a “invenção de percepções”, por parte dos jovens frequentadores da cena, para navegar nesta “faixa de frequencia”, seja através da produção de copresença entre real e virtual (em seu acionamento simultâneo e pautado pela saturação como valor), seja pelo recurso combinado aos mais diversos estímulos sensoriais (das batidas eletrônicas às substâncias sintéticas – com destaque para o ecstasy -, passando por uma moda empenhada no borrar das fronteiras de gênero e pela experimentação erótico-afetiva dos corpos em festa). O arranjo idiossincrático de todos esses elementos, ao mesmo tempo em que gera um fenômeno de transbordamento, impossível de ser abarcado pela lógica de identidades estanques (pois se define mais pelo “e” do que pelo “é”), também retraça de modo irriquieto o espaço da cidade.
Secalharidade como ética e como modo de vida: o projeto And_Lab e a investigação das práticas de encontro e de manuseamento coletivo do viver juntos
Autores: Fernanda Eugênio e João Fiadeiro
Ano: 2012
Resumo:
“Partilhamos aqui dois extratos do discurso que sustenta o projeto AND_Lab, um laboratório de investigação que emergiu do encontro não-marcado entre um coreógrafo e uma antropóloga: 1) um trecho do manifesto que escrevemos juntos na inauguração do AND_Lab e 2) uma parte da conferência-performance “Secalharidade”, conceito que nomeia, justamente, o modo de operar e habitar paisagens comuns que se desenhou na contaminação recíproca entre nossos conceitos e procedimentos.”
Autonomies tactiques: créativité, libération et insertion professionnelle juvénile à Rio de Janeiro
Autoras: Maria Isabel Mendes de Almeida e Fernanda Eugenio
Ano: 2012
Resumo:
Le présent article propose une interprétation des cultures professionnelles et des pratiques créatives chez de jeunes publics brésiliens dans la ville de Rio de Janeiro. L’enjeu est de comprendre comment ces publics développent des tactiques permettant à la fois une expression de leur créativité, sans se soumettre à des contraintes liées aux contingences économiques et professionnelles. Il s’agit d’un double jeu singulier qui substitue des valeurs d’expérimentation à celles de la performance, et qui pourrait constituer une nouvelle culture du travail et de la création.
Jogo das Perguntas. O Modo Operativo AND e o viver juntos sem ideiais
Autores: Fernanda Eugênio e João Fiadeiro
Ano: 2013
Resumo:
O jogo das perguntas “como viver juntos?” e “como não ter uma ideia?” compõe o Modo Operativo AND, sistema que emergiu da contaminação recíproca entre a Composição em Tempo Real e a Etnografia como Performance Situada. No plano “como viver juntos?”, o jogo tem o ritmo da improvisação coletiva em tempo real– podendo ser jogado no interior de qualquer acontecimento quotidiano ou ser praticado de modo laboratorial. No plano “como não ter uma ideia?”, o jogo assume o ritmo da investigação solitária e a temporalidade da depuração: é o jogo que jogamos ao executar uma tarefa ou criar uma obra, em qualquer área de atuação.
Culture de la Psychanalyse au Brésil
Autora: Maria Isabel Mendes de Almeida
Ano: 1986
A sociedade brasileira e a organização da subjetividade
Autora: Maria Isabel Mendes de Almeida
Ano: 1998
Notas sobre a Desconstrução Sociológica da Ilusão Psíquica
Autora: Maria Isabel Mendes de Almeida
Ano: 1998
A nova maternidade: uma ilustração das ambiguidades do processo de modernização da família
Autora: Maria Isabel Mendes de Almeida
Ano: 1999
Nada além da epiderme
Autora: Maria Isabel Mendes de Almeida
Ano: 2000
Nada além da epiderme: A performance romântica da tatuagem
Autora: Maria Isabel Mendes de Almeida
Ano: 2001
Tatuagem e subjetividade: reflexões em torno do imaginário da epiderme
Autora: Maria Isabel Mendes de Almeida
Ano: 2001
Afetos, corpos e olhares: dois exercícios em torno de novas dinâmicas subjetivas nas culturas jovens comtemporâneas
Autora: Maria Isabel Mendes de Almeida
Ano: 2005
Juventude e Empreendedorismo: uma abordagem das novas subjetividades executivas
Autora: Maria Isabel Mendes de Almeida
Ano: 2009
Autonomias táticas: criatividade, liberação e inserção profissional juvenil no Rio de Janeiro
Autoras: Maria Isabel Mendes de Almeida e Fernanda Eugenio
Ano: 2011
Resumo:
Este artigo debruça-se sobre transformações que vem se operando nos processos de profissionalização jovem pautados pela valorização do aprender-fazendo em detrimento da trajetória em “escalada” dos tradicionais ideais da carreira. Neste sentido, atribui-se uma especial atenção ao mecanismo do “virar” entre os jovens com os quais convivemos. Ou seja, um aprender enquanto se faz, fazer-aprender, aprendizado ininterrupto, fora de quadro, que acontece em simultaneidade com o exercício profissional. Ao lidar com o contemporâneo mundo do trabalho, os jovens pesquisados acionam um funcionamento que se aloca na própria tensão da solução contingente de um duplo desafio: extrair prazer da profissão e assegurar a estabilidade financeira. Vêem-se, assim, às voltas com um modo de operação “consequente”, que ganha contornos singulares dentro do contexto brasileiro. Destacam-se aqui os valores atribuídos à “iminência” e ao “acontecimento” como ingredientes no refazer incessante de uma “circunstância de imunidade” em relação aos enquadramentos duros ditados pelo mercado de trabalho.
Subjetividades Juvenis na Contemporaneidade
Organizadores: Maria Isabel Mendes de Almeida e Fernanda Deborah Barbosa Lima
Editora: Gramma
Ano: 2014
Resumo:
Da temática da violência urbana à da performance, passando pelas artes, produção cultural, consumo, comunicação, educação e trabalho na experiência juvenil, a coleção Subjetividades Juvenis na Contemporaneidade compõe um desafiador panorama dos estudos sobre diversas modalidades de “estilo e produção jovem” no contexto brasileiro atual.
Volume 1 – Subjetividades, violência e trajetórias juvenis
Resumo: O primeiro volume dessa coleção é o livro “Subjetividades, violência e trajetórias juvenis”, cujos artigos apresentam os percursos e as esferas de pertencimento de jovens envolvidos em situações de risco, conflito e vulnerabilidade social.
Conteúdo:
Pertencimento e identidade entre os garotos armados do morro
Diogo Lyra
Oficinas temáticas com adolescentes autores de atos infracionais visando promoção da saúde: relato de caso
Jonatas da Cruz Marreiros, Mayara Luiz da Mota, Susana Engelhard Nogueira, Adriana Lustoza Ferreira da Silva e Janaína Dória Líbano Soares
Dispositivo – favela, relações de poder e produção de subjetividade
Roberta Brasilino Barbosa e Pedro Paulo Bicalho
Entre fronteiras incertas: reflexões sobre a inserção profissional de “ex-traficantes” no Rio de Janeiro
Silvia Naidin
Processos participativos como problematização da alteridade do morador das comunidades cariocas e policiais militares
Thiago Benedito Livramento Melicio
Volume 2 – Arte Jovem: redesenhando fronteiras da produção artística e cultural
Resumo: O livro “Arte jovem: redesenhando fronteiras da produção artística e cultural”, segundo volume, reúne trabalhos que se ocupam em problematizar as relações sociais que se estabelecem junto às expressões artísticas, culturais e comunicacionais juvenis.
Conteúdo:
Imagens de si e do mundo incidindo e fazendo emergir composições singulares e coletivas
Deisimer Gorczevski e Sabrina Késia de Araujo Soares
Grafites e pichações: práticas culturais incorporadas na metrópole
Eloenes Lima da Silva
Ciência e ficção: uma genealogia dos campos narrativos
Guilherme Gonçalves
Os jovens na produção de escrituras periféricas
Marco Antonio Bin
Juventude e política cultural na periferia brasileira: nova dominação ou cena potente?
Vinícius Carvalho Lima
A performance como gesto: notas de um Artista Invasor
Fernanda Deborah Barbosa Lima
Volume 3 – Juventude: consumo, mídia e novas tecnologias
Resumo: “Juventude: consumo, mídia e novas tecnologias” é o terceiro volume e apresenta o resultado de pesquisas sobre manifestações jovens, seus afetos, relações de consumo e interação através das mídias digitais.
Conteúdo:
Imagens do consumo na programação televisiva
Everardo Rocha e Bruna Aucar
Suicidium femella: pin-ups pós-modernas e comportamento prossumidor no site suicidegirls
Fernanda Miranda
Juventude? De que juventudes estamos falando?
Mariângela M. Toaldo e Nilda Aparecida Jacks
Rock brasileiro e lusitano: entre o nacional/ popular e o alienado/ politizado. Um preâmbulo de pesquisa
Paulo Gustavo da Encarnação
Internet, imagens e escritos de si entre jovens emos
Raphael Bispo
Juvenilização da infância: passagem, imitação e consumo
Renata Tomaz
Volume 4 – Educação e trabalho na experiência juvenil
Resumo: O volume quatro, “Educação e trabalho na experiência juvenil”, reúne artigos de pesquisadores dedicados a pensar questões que relacionam os estudos sobre processos de formação, escolarização, profissionalização e inserção laboral de jovens brasileiros.
Conteúdo:
Juventude e trabalho: alguma tensões nas ações públicas dirigidas a jovens no Brasil
Maria Clara Corrochano
Jovens trabalhadores universitários: de uma geração a outra, continuidades e mudanças
Maria Elena Villar e Villar, Marilena Nakano e Vanderlei Mariano
“O samba é meu dom”: os caminhos para a profissionalização de jovens músicos no samba e no fado
Marina Bay Frydberg
No embalo das redes: atuação da família e dos pares em percursos profissionais de jovens em Manaus
Nádia Maciel Falcão
Extensão rural para jovens: experiências e desafios
Sheila Maria Doula
O tempo, o lápis e o facão
Valéria Soares Baptista
Volume 5 – Juventude, subjetividade e performance
Resumo: Juventude, subjetividade e performance arremata a coleção com uma série de análises voltadas à problematização das discursividades jovens constituídas por meio dos devires postos em jogo pelos ideários de performance vigentes.
Conteúdo:
Juventude e deficiência:a representação do jovem com deficiência em Malhação
Bruna Rocha Silveira
Cartões e portais: modos de escrever, modos de chegar
Clarisse Fukelman
Um upgrade na vida sexual: comunicação, consumo e subjetividade em tempos neoliberais
Gisela G.S. Castro e Clarisse Setyon
Em busca da alta performance: a remediação dos mal-estares nos discursos de consumo
Julia Salgado e Marianna Ferreira Jorge
“Ninguém fica rico no trabalho”: o imperativo da autonomia na autoajuda financeira para jovens
Mayka Castellano e Bruna Bakker
Jornalistas jovens e ajustados: os discursos sobre o trabalho no “novo espírito do capitalismo”
Rafael Grohmann
Criatividade, juventude e novos horizontes profissionais
Organizadores: Maria Isabel Mendes de Almeida e José Machado Pais
Editora: Zahar
Ano: 2012
Resumo:
Maria Isabel Mendes de Almeida e José Machado Pais têm uma longa pesquisa direcionada ao universo jovem. Um com foco na juventude brasileira e o outro de olho no comportamento do português. Nessa coletânea de seis artigos da área de ciências sociais a dupla reúne textos de pesquisadores dos dois países e traça um panorama do início do século XXI. Os autores dos textos, a partir de pesquisas de campo, enfatizam a relação entre profissão e criatividade entre os jovens. Para tanto, aborda temas controversos e de vivo interesse, como: a arte de tatuar; o amadorismo e a profissionalização no hip-hop; os redesenhos das relações entre autor e obra; os paradoxos na profissionalização da criatividade no meio das histórias em qadrinhos; a internet como via de acesso ao mercado e a criação dos coletivos de artistas e o mito do gênio solitário.
Conteúdo:
Criatividade contemporânea e os redesenhos das relações entre autor e obra: a exaustão do rompante criador
Maria Isabel Mendes de Almeida
Das belas-artes à arte de tatuar: dinâmicas recentes no mundo português da tatuagem
Vitor Sergio Ferreira
Talentos on-line: a profissionalização da criatividade via internet
Ana Maria Nicolaci da Costa
O mundo em quadrinhos: o agir da obliqüidade
José Machado Pais
Viver (d)o hip-hop: entre o amadorismo e a profissionalização
José Alberto Simões
Criatividade situada, funcionamento conseqüente e orquestração do tempo nas praticas profissionais contemporâneas
Fernanda Eugenio
Jovens Werthers: amores e sensibilidades no mundo Emo
Editora: Multifoco
Ano: 2012
Resumo:
Desde o nascer do século XXI, nos vemos mundialmente envolvidos por inúmeros jovens ouvintes de um rock sentimental e valorizador de atitudes românticas. Os emos despontaram na cena roqueira não sem causar conflitos, ao unirem aos másculos riffs e sons pesados de bateria a ode ao sentimentalismo amoroso incitação ao (homo)erotismo. Este livro é uma etnografia sobre essa juventude contemporânea, realizada com alguns emos oriundos de camadas populares do Rio de Janeiro. Trata de temas como suas vivências pelo espaço urbano, as relações afetivo-sexuais que estabelecem com seus pares, as experiências com as tecnologias digitais e a peculiar maneira como exaltam as paixões e estimulam suas sensibilidades.
Conteúdo:
Capítulo 1 – Emo, eu?
Múltiplos sons, múltiplos jovens/ A sombra romântica nas artes/ O fantasma da qualidade
Capítulo 2 – Heterotopias do emo
Contatos pela web/ Orkontros/ Festa estranha/ No Posto de gasolina/ Uma calorosa recepção/ Qual é a sua?/ Fugas do básico/ Não-emos/ Suco com salada/ Rumo aos darks/ Ápice
Capítulo 3 – Música de macho?
Os “das antigas” e suas insatisfações com os “posers” / Dos “posers” e suas sexualidades não convencionais/ O rótulo que pouco incomoda/ Em busca da heterossexualidade perdida/ Exterminador de emos/ Conflitos e manutenção de fronteiras
Capítulo 4 – Porque somos da Realeza
Parabéns pra você/ Super Top / Vídeos na praça/ Saindo do confessionário/ Multidões de fim de ano/ Não vendo a banda passar
Capítulo 5 – Sentimentos.com
Você sente o quê?/ Fotologs, orkut, msn e os escritos de si/ Ambigüidades do sentimento amoroso/ Confiança e ilusão/ Debaixo dos escombros/ Amigos são pra essas coisas/ Tédio/ Bem-vinda!/ Outras paixões
“Por Que Não?”: rupturas e continuidades da contracultura
Organizadoras: Maria Isabel Mendes de Almeida & Santuza Cambraia Naves
Editora: Sete Letras
Ano: 2007
Resumo:
Quarenta anos depois do “summer of love” de São Francisco, as práticas culturais, políticas, artísticas e comportamentais que marcaram o movimento da contracultura são avaliadas à luz de um novo ‘aqui e agora’. Partindo da proposta de refletir sobre a atualidade (ou não) da perspectiva contracultural, os textos que compõem este livro apresentam as mais diversas abordagens sobre o tema – de análises e depoimentos sobre as transformações vivenciadas na época até discussões sobre o que teria permanecido ou mudado após quatro décadas.
Será que o ideário anti-establishment criado pelos segmentos contraculturais dos Estados Unidos e pelos estudantes e intelectuais que participaram do Maio de 68 na França ainda podem fazer sentido nos dias de hoje? Ao articular grande parte de seus objetivos com a valorização da experiência imediata e concreta, a contracultura nos remete a várias indagações sobre a sociedade contemporânea – marcada também por uma valorização do momento presente, porém pautada por uma idéia de tempo regida pelo princípio de desempenho, eficiência e cálculo.
No Brasil, o movimento teve reflexos na política, nas artes plásticas, na literatura e no teatro da época, e sua influência pode ainda ser detectada em manifestações culturais das periferias e dos períodos mais recentes, associadas a ritmos e coreografias afro, do reggae ao hip-hop.
Conteúdo:
Ruptura e utopia: entre Benjamin e a contracultura
Cláudia Maria de Castro
Heranças da atitude contracultural: dilemas da inserção no museu
Luiz Camillo Osório
É possível transgredir no momento poético atual?
Paulo Henriques Britto
Encontros e desencontros com a contracultura
Antonio Cícero
O tao da contracultura
Luiz Carlos Maciel
“Para repensar o impensado”
Ítalo Moriconi
Estilo de vida no contexto da Nova Era
Sandra de Sá Carneiro
Herdeiros da contracultura: os estudantes de teatro cariocas na década de 80
Maria Claudia Coelho
Da contracultura à sociedade neuroquímica: psiquiatria e sociedade na virada do século
Benilton Bezerra Jr.
Paisagens existenciais e alquimias pragmáticas: uma reflexão comparativa do recurso às ‘drogas’ no contexto da contracultura e nas cenas eletrônicas contemporâneas
Maria Isabel Mendes de Almeida
Fernanda Eugenio
Mudança social, universidade e contracultura
Gilberto Velho
A resistência juvenil em tempos espetaculares: ecos e ensaios da contracultura no século XXI
João Freire Filho
Ana Julia Cury de Brito Cabral
Jovens de favelas na produção cultural brasileira dos anos 90
Silvia Ramos
Frátrias ressignificadas
Santuza Cambraia Naves
Corruptelas: o livroblog
Editora: Multifoco
Ano: 2007
Resumo:
“Um ‘livroblog’: transcrição despistada de posts diários. Calendário de campo, agenda e legendas, donativo etnográfico. Corruptelas porque poros em celulose não espelham pixels? Porque a etimologia de cada trecho se esgarça no folclore coletado? Porque a autora é um efeito quase espúrio, defeito de articulação do que escreve? Porque o escrito degenera o vivido? Porque o veio da composição é o avesso experimentado (por alter) de uma demonstração (uma tese de responsa, um outro livro)? Por fazer um mapa linear de um tempo que é dobrado, amassado? Porque o diário é rapto (ou repto) abrupto do que dá na telha?” São estes questionamentos que Fernanda Eugenio faz neste livro, ideal para se compreender a lógica intrínseca ao uso dos blogs.
Culturas Jovens: novos mapas do afeto
Organizadoras: Maria Isabel Mendes de Almeida & Fernanda Eugenio
Editora: Jorge Zahar
Ano: 2006
Resumo:
A cada dia torna-se mais urgente refletir sobre os fenômenos ligados à diversidade das experiências juvenis. A sociedade com que eles se deparam acrescenta novas incertezas à vida já tão indefinida daqueles que irão se encarregar do nosso futuro. O livro reúne artigos de cientistas sociais que se dedicam a entender os problemas enfrentados pelas juventudes urbanas no Brasil de hoje.
Nessa obra, os jovens são tratados na sua multiplicidade, evitando-se os preconceitos e a uniformização que tanto obscurecem a compreensão de seus comportamentos. Analisa-se assim de maneira criteriosa e historicamente situada a formação de novos mapas afetivos na cultura urbana. Mapas que podem se inscrever no corpo (tatuagens, piercings); nas trocas eróticas; na gravidez precoce; nas novas linguagens; nos conflitos familiares; na relação com a violência urbana e nas práticas de risco.
Conteúdo:
Prefácio – Buscas de si: expressividades e identidades juvenis
José Machado Pais
O discurso sobre o sexo: diferenças de gênero na juventude carioca,
Mirian Goldenberg
Das utopias sociais às utopias corporais: identidades somáticas e marcas corporais
Francisco Ortega
A roupa faz o homem: a moda como questão
Denise Portinari e Fernanda Ribeiro Coutinho
Gravidez na adolescência nas camadas médias: um olhar alternativo
Elaine Reis Brandão
Juventude na era da Aids: entre o prazer e o risco
Daniela Riva Knauth e Helen Gonçalves
Os jovens de hoje: contextos, diferenças e trajetórias
Regina Novaes
O futuro como passado e o passado como futuro: armadilhas do pensamento cínico e política da esperança
Luiz Eduardo Soares
“Zoar” e “ficar”: novos termos da sociabilidade jovem
Maria Isabel Mendes de Almeida
Corpos voláteis: estética, amor e amizade no universo gay
Fernanda Eugenio
Juventude e sentimentos de vazio: idolatria e relações amorosas
Maria Claudia Coelho
Epílogo – Juventudes, projetos e trajetórias na sociedade contemporânea
Gilberto Velho
Comunicação, Consumo e Espaço Urbano: novas sensibilidades nas culturas jovens
Organizadores: Everardo Rocha, Maria Isabel Mendes de Almeida & Fernanda Eugenio
Editora: Mauad/ Puc-Rio
Ano: 2006
Resumo:
Este livro procura oferecer um conjunto de reflexões que têm por objetivo debater as novas identidades e sensibilidades jovens que surgem na esfera cultural da sociedade contemporânea. Tais identidades encontram formas de expressão em espaços de interlocução, códigos afetivos, estéticas musicais, gramáticas corporais e comportamentais, bem como no uso das tecnologias de informação e na ocupação diferenciada e flutuante da cidade.
Esta coletânea foi elaborada por pesquisadores de diferentes campos do conhecimento, e buscou privilegiar o estudo de fenômenos que marcam as chamadas culturas jovens urbanas, com a relação dos jovens com aparelhos celulares, a subjetividade influenciada pelo consumo de drogas, as formas musicais da juventude, as tendências de consumo e a experiência de se ter ciberamigos, entre outros. O leitor poderá acompanhar a marca criativa e inusitada das culturas jovens, que testemunham a polivalência de estilos de vida e de gramáticas de consumo, além de funcionarem como uma caixa de ressonância das transformações por que vêm passando as subjetividades contemporâneas.
Conteúdo:
Coisas estranhas, coisas banais: notas para uma reflexão sobre o consumo
Everardo Rocha
Sob a regência da presença: cálculo e autogestão no consumo jovem de ecstasy
Maria Isabel Mendes de Almeida e Fernanda Eugenio
Jovens e celulares: a cultura do atalho e da sociabilidade instantânea
Ana Maria Nicolaci-da-Costa
Inventando novas vidas em novas realidades
Carla Leitão
Ciberespaço, ciberamantes, ciberamigos
Márcio Gonçalves
“Como tábula rasa”: intercâmbio no exterior e construção de identidade juvenil Cláudia Barcellos Rezende
Habitando a trajetória: os circuitos jovens da night
Kátia Tracy
Jovens paulistanos: formas de uso e apropriação do espaço urbano na metrópole
José Magnani
As culturas jovens como objeto de fascínio e repúdio da mídia
João Freire Filho e Micael Herschmann
Rappers, funkeiros e as novas formas musicais da juventude carioca
Frederico Coelho
Eu não sou cachorra, não! Não? Voz e Silêncio na construção da identidade feminina no rap e no funk no Rio de Janeiro
Kate Lyra
O trabalho das sensações: a experiência das festas de música eletrônica
Tatiana Bacal
Do Samba-Canção à Tropicália
Autora: Santuza Naves Cambraia
Editora: Relume Dumará
Ano: 2003
Resumo:
Um panorama múltiplo e abrangente de duas décadas de música popular brasileira, do nascimento da Bossa Nova nos meados dos anos 1950 até a breve floração da Tropicália no final dos anos 1960, reunindo o depoimento de alguns artistas que participaram dessa história e análises de destacados jornalistas, críticos e acadêmicos.
Carlos Vergara
Editora: Edição Santander Cultural
Ano: 2003
Resumo:
Este livro é publicado por ocasião da primeira exposição retrospectiva da obra do artista, Carlos Vergara – Viajante, obras, 1965-2003, realizada pelo Santander Cultural, em Porto Alegre, de 1o de junho a 7 de setembro de 2003, dando inicio a uma itinerância que compreende as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Esse projeto inclui, além do livro e da exposição, uma oficina de Vergara, em São Miguel das Missões, com a participação de dez artistas residentes em Porto Alegre, o registro em vídeo dessa atividade e um ciclo de palestrar. Concebido dessa forma, permite uma efetiva reflexão sobre a obra e seu contexto histórico.
Noites Nômades: espaço e subjetividade nas culturas jovens contemporâneas
Autoras: Maria Isabel Mendes de Almeida & Kátia de Almeida Tracy
Editora: Rocco
Ano: 2003
Resumo:
Os jovens da classe média do Rio de Janeiro mudaram o perfil do lazer noturno e transformaram a “noite” em uma categoria fundamentalmente espacial. Hoje, a noite é um curcuito de festas, boates, shoppings, cinemas, lojas de conveniência situada nos postos de gasolina abertos durante toda a madrugada.
Através da ênfase em depoimentos de jovens, colhidos em dois anos de pesquisa, o livro convida à reflexão sobre o novo nomadismo contemporâneo. Examinando o significado da ampla rede de mudanças comportamentais que assolam a cultura jovem dos grandes centros urbanos, esmiúça-se sua cultura visual, as novas formas de comunicação e a “estética básica”, as novas formas de afeto e sociabilidade que se desenvolvem em torno do “ficar” e do “zoar”. A noite, entendida como uma nova forma de experiência espacial, é palco de circuitos e deslocamentos incessantes de jovens que alteram e reinventam paisagens urbanas e subjetivas.
As autoras pretendem discutir a retomada do “nomadismo” como uma das principais paisagens sociais e subjetivas contemporâneas. Para cumprir este objetivo, analisam “as práticas espaciais e os fluxos subjetivos que atravessam o cenário atual das metrópoles, especialmente no que diz respeito às culturas jovens urbanas.” No plano metodológico, o livro conduz o leitor à experiência das escritoras enquanto vivenciavam o circuito da night, e este diálogo transforma essa obra em uma leitura interessante para jovens desta e de outras gerações.
Conteúdo:
Prefácio – O passarinho de Godard
Renato Janine Ribeiro
Capítulo I – Geografia da night
Espacialidades contemporâneas / Nomadismos metropolitanos
Capítulo II – Semióticas pós-significantes
Materialidade da comunicação/ “Tipo assim”: as formas interativas do pensar/ “Parada animal”: fisicalidade e coletivização da experiência/ “A guerra”: logística afetiva/ “Estar lá”: a nova configuração do ser
Capítulo III – Subjetividades em deslize: Da lógica da identidade aos fluxos de identificação
Identificação e pluralismos do Eu/ Expressividade e perfomance/ Paisagens subjetivas e criações existenciais / Fluxos de imaginação e nomadismos psíquicos/ Fluxos subjetivos/ O “zoar”: diversão e gravitação/ O “ficar”: afeto e performance
Capítulo IV – Itinerância e mídia
A comunicação flutuante da festa/ Micromídias
Capítulo V – Variações em torno do básico: A cultura visual da night
Estética básica/ Social básica/ Perder a linha
Da Bossa Nova à Tropicália
Autora: Santuza Naves Cambraia
Editora: Jorge Zahar
Ano: 2001
Resumo:
Este livro apresenta a trajetória da música popular brasileira desde o surgimento da bossa nova até a explosão da tropicália, mostrando os pontos comuns e as dissonâncias entre o estilo bossa-novista e os movimentos musicais que se desenvolveram nos anos 60.
Conteúdo:
– Bossa Nova
– Depois da Bossa Nova
– Tropicália
– Desenvolvendo o populário
– Cronologia
– Sugestões de escuta e de leitura
O Violão Azul: Modernismo e Música Popular
Autora: Santuza Naves Cambraia
Editora: FGV
Ano: 1998
Resumo:
Neste livro, Santuza Naves mostra que a nossa música popular concretiza, em grande medida, o ideal modernista de despojamento. Compositores como Noel Rosa e Lamartine Babo levaram às últimas conseqüências o culto da simplicidade, adotando um tom mais coloquial e desenvolvendo uma estética lírica que recorre à paródia e à ironia. Analisando não só as estruturas musicais, mas também os arranjos orquestrais e os estilos de interpretação do período modernista, esse estudo mostra ainda que, na maioria das vezes, a idéia de uma linguagem associada ao cotidiano da gente simples – feirantes, prostitutas, a população dos morros – conciliava-se com o sublime e o tradicional.
Assim, a autora procede no livro a uma releitura do modernismo, enfocando o papel da música e da cultura popular. E complexifica esta leitura, na medida em que trata não só da dicotomia entre os que pretendem incorporar o popular e os que o recusam, mas também apresenta os diferentes caminhos da inclusão do popular e da construção da modernidade.
Anos 60: Transformações da arte no Brasil
Autor: Paulo Sérgio Duarte
Editora: Campos Gerais
Ano: 1998
Resumo:
O livro pretende apresentar um período da arte brasileira, compreendido na década de 1960, sob a forma de um estudo sobre as principais questões e linguagens que dominaram aquele momento, onde são escolhidas algumas obras para análise que introduzem os problemas tratados. A partir delas, o leitor não especializado poderá realizar suas próprias escolhas e preferências, não somente entre as inúmeras reproduzidas, mas até entre tantos artistas do período que não constam do livro. Complementam este trabalho resumos biográficos dos artistas que tiveram obras reproduzidas, notas para uma cronologia sobre a época, e uma bibliografia das obras citadas; além, é claro, da imprescindível documentação iconográfica.
Masculino/feminino: tensão insolúvel. Sociedade brasileira e organização da subjetividade
Autora: Maria Isabel Mendes de Almeida
Editora: Rocco
Ano: 1996
Resumo:
Maria Isabel Mendes de Almeida levou longos anos de sua vida para concluir – com sólida fundamentação teórica – que, a despeito de todas as revoluções feitas pela mulher, o homem não mudou em nada. Ainda é aquele arcaico que, no mundo de hoje, aparentemente só teria lugar na ficção literária. O caráter conservador dos homens é insolúvel, embora esteja disfarçado por uma estética e por um discurso moderno.
A autora mergulhou na tarefa pesada de trabalhar a questão da subjetividade humana, elaborada de maneiras distintas por autores como Rousseau, Tocqueville, Simmel, Weber, Sérgio Buarque de Hollanda, Paulo Prado, Gilberto Freyre e Antônio Candido. Os conceitos, as definições e as criações destes intelectuais atravessam, de maneira deliciosa, 25 entrevistas feitas com homens de classe média de 40 a 60 anos e desmascaram a cobertura contemporânea de um perfil extremamente conservador. Este livro é um espelho implacável para os homens e uma referência para as mulheres sobre a incomunicabilidade entre papéis sociais tão distintos.
Conteúdo:
Capítulo 1 – O mundo clássico das ciências sociais e a subjetividade
Jean-Jacques Rousseau: natureza, cultura e construção do sujeito/ Aristocracia e democracia: Alexis de Tocqueville e as diferentes formas de funcionamento do coração humano/ Max Weber, o conflito ético e o exercício de modelagem do self: a arquitetura de duas teorias da subjetividade/ George Simmel: a atitude blasé e a coqueteria como duas modalidades de travestimento da psiquê humana
Capítulo 2 – Sociedade brasileira e organização da subjetividade
A historiografia brasileira clássica: alguns pressupostos para a investigação da subjetividade masculina/ A sociedade brasileira e cultura do personalismo/ Antonio Candido: o problema da autoridade no Brasil e suas vicissitudes/ Sérgio Buarque de Holanda e Antonio Candido: principais linhas de interseção/ Paulo Prado e os vincos da psique nacional/ Uma visão bastante particular do individualismo/ A tristeza brasileira como sucedâneo do vazio moral psíquico
Capítulo 3 – Masculino/feminino: radiografia de uma tensão insolúvel
Ausência de hesitação: a absoluta prontidão do discurso/ A dimensão relacional do contato e seus valiosos subprodutos/ Alguns exemplos do “efeito torrente”/ A perseguição atenta do que está para além do periférico: a contínua necessidade de “distração de si”/ O choro como expressão das emoções/ A relação eu/outro / O sexo como metáfora/ O que é ser homem/ Recomeçando
Maternidade: um destino inevitável?
Autora: Maria Isabel Mendes de Almeida
Editora: Campus
Ano: 1987
Resumo:
A autora busca estudar o fenômeno relativamente recente no Rio de Janeiro: a preparação psicológica para a “maternidade alternativa”. Desde o início dos anos 80 tem sido possível acompanhar o aparecimento de grupos de orientação e preparação psicológica para a gravidez e o parto, organizados por médicos e homeopatas, especialistas em psicologia e trabalho de corpo. A demanda crescente desses serviços por parte de mulheres grávidas indica significativas alterações de valores e comportamentos nas formas de organização familiar.
Em seu livro, Maria Isabel M. Almeida investiga as implicações desse fenômeno, ouvindo grupos de gestantes que buscavam (e buscam) uma nova visão da maternidade, do ato e papel de ser mãe. A partir daí, a autora construiu um estudo comparativo entre esse grupo de gestantes dos anos 80 e suas respectivas mães que, na década de 50, passavam pela primeira experiência da gravidez. Enfim, um ensaio que dá luz a uma nova visão da maternidade. Ao captar os universos simbólicos femininos de diferentes gerações, a autora descobre as alterações de valores e comportamentos da família classe média urbana brasileira realizando um estudo importante sobre a construção da subjetividade em sociedades complexas.
Conteúdo:
Capítulo 1: Modernização e conflito de valores na família de classe média brasileira
Capítulo 2: O contexto em que se realizou este trabalho
Os grupos de preparação e orientação de casais para a gravidez e o parto / As entrevistas com as gestantes dos anos 80 / As entrevistas com as mães da década de 50
Capítulo 3: A experiência da gravidez na década de 50
Maridos / Família de origem / Os profissionais da gravidez / Grupo de pares / Relação da mulher consigo mesma
Capítulo 4: As grávidas dos anos 80 e o sentimento moderno da maternidade
Maridos / Família de origem / Os profissionais da gravidez / Grupo de pares / Relação da mulher consigo mesma
Capítulo 5: Ilusões e limites da “gravidez alternativa”
Os agentes do alternativismo / As estratégias de Interação / A redefinição da Relação Médico – Paciente: o Igualitarismo como ideologia / A reação como um Estilo de vida / A identificação das mães dos anos 50 com suas filhas gestantes / O primado da opção: dois pontos de vista